1991
A Nintendo lança a versão americana de Super Famicon, rebatizada como
Super NES, por de US$ 249,95. Jornalistas questionavam se o novo Mario
seria o suficiente para atrair os fabricantes dedicados ao NES.
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A Sega joga pesado e põe "Sonic the Hedgehog"
no Mega Drive para competir com o novo console da Nintendo. O
carismático personagem, que virou mascote da Sega, ganha as capas de
muitas revistas que levantam o desafio: Mario ou Sonic, qual é o melhor?
Mario ganha a disputa.
Acontece a primeira investida da Sony no
mercado de videogames. A empresa propõe o lançamento de um CD-ROM, o
PlayStation, para o Super NES. O periférico melhoraria as capacidades
gráficas e sonoras com o novo formato em CD.
A Galoob Toys lança o
Game Genie, um acessório que permite "mexer" no jogo: obter vidas
infinitas e truques que deixam os jogos mais fáceis são os trunfos do
apetrecho. Mais uma vez, a Nintendo não gosta nada da história. De
acordo com a empresa, o Game Genie reduz o a diversão do jogo. A
Nintendo perde a ação e o acessório continua sendo vendido. Ele é usado
hoje em dia para rodar jogos no Nintendo, ultrapassando o chip de
proteção do console (que com o tempo pára de funcionar direito). Quando a
Galoob vai produzir uma versão para o Mega Drive, a Sega faz questão de
ajudar a empresa.
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Nos arcades, uma revolução: o lendário "Street Fighter II",
jogo mais famoso da década de 90 e renovador do gênero luta, é lançado.
As casas de arcade se revigoram e compram placas e mais placas de "Street Fighter II".
A concorrência investe em dezenas de similares de jogos de luta, que se
tornaram sensação dos fliperamas, além de jogos mais sofisticados, como
os de corrida com seus gabinetes com bancos e câmbio de marchas
'reais'.
A Atari volta às manchetes das revistas de jogos ao
anunciar o desenvolvimento de um novo console de 16 bits, para competir
com a Sega e a Nintendo.
1992
O atrito entre as
softhouses e a Nintendo aumenta. A 'Big N' sé dá bem e consegue contrato
de exclusividade de um ano para a conversão de "Street Fighter II". E mais: a Konami se compromete a lançar o jogo das "Tartarugas Ninjas", "Turtles in Time", para o console 16 bits da Nintendo.
A Konami e a Capcom faziam jogos para Mega Drive, mas seus melhores
times nunca trabalhavam para o console da Sega. Convencida de que
precisava aumentar sua participação no mercado, para atrair as melhores
softhouses, e também de que a Nintendo só conseguiu tal feito após
lançar séries de sucesso, a Sega corre contra o tempo e lança "Sonic the Hedgehog 2", no Natal. As vendas são estrondosas e ameçacam o reinado da Nintendo.
O Mega Drive ganha seu CD-ROM, o Mega CD, ou Sega CD nos Estados Unidos, mas a Sega não permite que as softhouses tenham acesso fácil a recursos como o zoom e a rotação de sprites.
Para impulsionar a venda do Sega CD, a Sega americana concentra os títulos nos "cinemas interativos", como "Night Trap", gêneros inadequados para cartuchos. Muitos arcades estavam sendo preparados, mas, no Japão, o periférico não pegou e parte dos projetos foi abandonado.
Sony
e Nintendo desfazem o projeto do CD-ROM para Super NES. Detalhe: os
trabalhos estavam próximos da conclusão. Rumores de que a Sony
conseguira um acordo e permitiria a Sony ter os lucros dos jogos de CD
para Super Nintendo. Foi quando a Nintendo anunciou planos para
trabalhar em conjunto com a Philips numa plataforma compatível com o
console CD-i da empresa holandesa. A Sony, indignada, cancelou o
desenvolvimento do CD-ROM e de seus jogos e começou a trabalhar num
console próprio, de 32 bits com mídia baseada em CD, para destronar a
Nintendo.
O Mega Drive ganha seu CD-ROM, o Mega CD, ou Sega CD nos Estados Unidos, mas a Sega não permite que as softhouses tenham acesso fácil a recursos como o zoom e a rotação de sprites.
Para impulsionar a venda do Sega CD, a Sega americana concentra os títulos nos "cinemas interativos", como "Night Trap", gêneros inadequados para cartuchos. Muitos arcades estavam sendo preparados, mas, no Japão, o periférico não pegou e parte dos projetos foi abandonado.
Veja Mais
http://jogos.uol.com.br/reportagens/historia/1991.jhtm
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